terça-feira, 15 de setembro de 2015

Prometo falhar

Assumo minhas fraquezas. Admito que tudo o que eu mais queria era me sentir segura e acolhida. O resto da vida ou a vida toda é muito tempo, por hora... viver momentos me satisfazem.
Tenho reparado o quanto as pessoas estão maldosas e fazem questão de maltratar umas ás outras em troca do seu bel prazer. Lidam como se fosse uma eterna competição entre o mais forte e o mais fraco e nessa disputa de braço de ferro, quem perde vira marionete. Deus me livre de levar uma vida dessas. Entre ser o sujo e o mal lavado, eu escolho ser eu mesma.  Admito minhas falhas, fraquezas, meus anjos e demônios, minhas ambições e aflições. Só por hoje, só por agora, só por esse momento, eu cansei da maldade humana. Reparo também que a convivência com as minhas crianças, fazem de mim uma pessoa menos atenta ao adulto. Queria que o mundo fosse doce como a ingenuidade infantil ou que fosse repleto de crianças e animais. Crianças podiam não crescer.  Estou triste, magoada, chateada e todas essas palavras soltas servem para construir uma ideia que nem eu mesma soube criar. Só preciso desabafar, talvez ninguém me entenda ou nada faça sentido fora, mas pra mim faz. Só preciso de um pouco de paz na alma. Só um pouco de tranquilidade, de não ter que viver armada pro outro, ou ressabiada esperando o próximo golpe. Que vontade de viver outra vida, que vontade de resetar tudo. To cansada, só isso... Cansada da maldade alheia, dos excessos de quem não soma em nada, do  raso que não se da pra molhar nem o dedinho do pé.