Talvez meu grande erro seja ser sincera. Creio que nos dias de hoje lidar com isso pra muitos é um desafio. Estou num dilema de querer o mundo, mas não sei se esse é o momento de voar ou criar raízes. Sabe aquele filme: “Comer, rezar e amar” eu já quis muito viver ele, no fundo minha alma anseia um pouco por isso, mas acredito que tenha mais a ver com o âmbito das descobertas e do se lançar.
Estou em um momento familiar desafiador e ao mesmo tempo reconstrutor. Percebo a gente mais cuidadoso uns com os outros, esses dias precisei dos meus pais apenas pra um abraço e naquele instante eu pude ser só a filha, cuidada, amparada e isso me fez pensar na importância de criar raízes ou não abrir mão delas. Quando falo da sinceridade como algo que seja parte minha, tenho muito claro que não carrego o outro na minha bagunça, nem nas minhas indefinições. não espero que o outro tenha respostas para questionamentos meus tão pouco me salve do reino do meu castelo. Não faço jogos de interesse nem me enfio em situações que não me fazem bem.
Viver uma fase de re significação é ir onde os pés não alcançam, é projetar avanços e conquistas pessoais mensurando a plateia e os riscos. Hoje me vejo num embate de maturidade e escolhas. Tentando encontrar clareza sobre quais caprichos eu terei de ceder, quais sonhos não caminham mais com aquela menina que ia dominar o mundo de qualquer maneira. Até o mundo mudou um pouco de formato, s menina virou mulher e várias coisas nesse processo não foram maturadas;
Nem sempre quem ta junto pra perder, vai estar junto pra ganhar e a gente precisa ter em mente o que de fato importa no agora, quais planos são os de agora? Por onde começar? Acalma o coração menina, mantém a cabeça no lugar e segue no propósito.
Talvez seja melhor ir onde os pés alcançam por enquanto, mas sem perder o desejo de chegar aonde eles ainda nem pisaram.