quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

UMA QUESTAO DE ESCOLHA.

 O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo... que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las. Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples... Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio. Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar. Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que escolhemos dizer. É simples..

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

DÓI TUDO ....Por Stella Florence

O Trecho a seguir foi retirado de um dos livros da Stella Florence, é meio dramatico, meio triste, mas é real! Eu curti ;)

Uma vez deitada na maca, o médico perguntou, forçando os dedos contra o peito dela:







— Onde dói?






Ela então franziu a testa, arreganhou os dentes e... desceu. Desceu vertiginosamente para dentro de si mesma.






"Onde dói?", pensou. "Dói meu peito que permanece curvado em pranto. Doem meus ombros que não suportam o peso da saudade. Doem meus ouvidos secos de palavras carinhosas. Doem meus rins que não filtram a saliva amarga da solidão. Doem meus pés que não têm por quem caminhar. Dói meu sexo que não se abriu para o filho. Doem meus olhos que não encontram senão a casa vazia. Dói meu couro cabeludo que não recebe os unguentos do cafuné. Dói minha garganta congestionada de gritos não dados. Doem meus braços que se atrofiaram por não mais abraçarem meu homem. Dói minha língua na clausura eterna dos dentes. Dói meu estômago que não digere a ausência dele".






— Dói tudo, doutor. Dói simplesmente tudo, porque meu corpo não é só essa carne óbvia em cuja massa dedos afundam procurando um nódulo, uma urticária, uma veia estourada. Dói tudo porque em tudo a alma se coloca e a alma, doutor, a alma sente sem analgésicos.






Mas é claro que eu sei que vai passar, não sou nenhuma ignorante dos mecanismos da vida para, mesmo sob essa dor doída de alma doente, me jogar de uma ponte ou tomar quarenta comprimidos de um tranquilizante qualquer. Sei que vai passar. Minha razão sabe que vai passar. Sei também que o único tratamento recomendado ao meu caso é o tempo. Sei de tudo isso, tudo isso me é claro, mas por enquanto, por favor, faça esta caridade, doutor: não pergunte onde dói.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

meu momento!

Mistura aí vodka, limão e gelo que isso sim adoça a minha vida! Eu quero um pouco de sacanagem, rir com meus amigos e dançar sem parar. Quero chegar em casa podre de cansada de tanto ser feliz, quero andar na rua rindo sozinha lembrando a farra de ontem. Me pega com vontade, puxa meus cabelos e aperta as minhas costas bem forte. Gosto de coisas quentes, sobre o amor tranqüilo depois a gente conversa. Admiro a simplicidade, mas hoje eu quero extravasar! Gargalhar bem alto, dormir até o corpo doer, comer minhas barras de chocolate e escutar minha música preferida no último volume. O exagero me persegue. Cadê o meu vestido vermelho que não acho? O melhor da festa é o antes, já to quase saindo, mas antes uma voltinha na frente do espelho, porque eu tô me sentindo! E na boa, não me fala de romance agora, porque não é o momento. Cara, amanhã quem sabe eu te ligo e a gente dá aquela volta, mas hoje me deixa na minha. Sozinha, louquinha, desvairadinha, me deixa ser minha, minha, só minha... ;)

domingo, 18 de dezembro de 2011

Arrumar a bagunça

Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que Você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque Guardar roupa velha dentro da Gaveta é como

Ocupar o Coração Com alguém que Não lhe serve.

Perda de espaço, tempo, paciência e Sentimento (...)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

tudo passa =)

Depois de um tempo, você ainda vai lembrar dessa ferida que rasgou fundo o teu peito. Mas vai saber também, que foi apenas uma página do capítulo passado. E que o capítulo que você está agora. Ah, esse sim é o mais interessante.




C.F. A.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

MeoDeos... rsrs

“Não faça isso menina, crie juízo”! Puta merda, odeio o politicamente correto, não posso porque?! Até onde é errado? Pra quem é errado? Porque eu sou livre, adulta e dona de mim! Eu acho que o risco que se corre é o de se envolver, mas em qualquer situação ou com qualquer pessoa, e eu já conhecia as regras... nem posso reclamar. Eu quero e quero muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito tudo isso e o pior ou o melhor, depende o ângulo é ser correspondida! Ai que delicia... “Acorde arrependida, mas não durma com vontade”. Juizo eu tenho, mas vontade também.. Qr saber? Fuui... ;)

Para deixar registrado...

...Porque marcado já está e guardadinho no coração!!!



Nunca imaginei que um fim de semana pudesse marcar tanto a minha vida! Simplesmente tudo foi perfeito, os pequenos detalhes fizeram toda a diferença. Acho que mexeu mais não pela recepção e estadia em Campina Grande, mas por todas as expectativas e sentimentos que eu já carregava na bagagem, trazidos de casa.

É fato que tenho vivido um momento emocional super turbulento e um tanto quanto corrido e intenso. Me lembro como se fosse hoje a ideia mirabolante que tive de prestar vestibular na UEPB. Porque lá? Por se tratar de uma universidade estadual, por ser menos concorrida e pelo desafio tanto de passar no vestibular quanto de planejar uma vida nova e um novo estado, ainda mais quando se trata de um lugar com menos infra-estrutura do que o lugar que você nasceu, foi criada e vive até hoje. Pois bem, chegaram as férias de julho, visitar parentes lá aguçava ainda mais a ideia de prestar o vestibular e deixava tudo mais intenso. Quando em agosto fiz minha inscrição e tchanram, comprei as passagens. O que era plano virou realidade e ai o tempo ficou curto, Tcc, estágio, conclusão de facul e estudar pro bendito vestibular e cá estou, na verdade, voltando para casa; depois de dois dias de prova, levando em consideração que vivi momentos dos quais eu nem se quer teria imaginado, a recepção calorosa no aeroporto, conhecer pessoas novas (no voo e lá na cidade), a festa que a Vilma organizou, o tanto de pessoas que me chamou pelo nome, me cumprimentou e eu até agora não sei quem é, a cartinha linda e carinhosa que a Joyce escreveu para mim e a conversa sobre “amor” com a tia Elidia. Conclui que o amor tem uma representação diferente na vida de cada um e em cada idade, quando estamos jovens queremos alguém mas com o intuito de satisfação dos desejos do que pela companhia, conforme vamos amadurecendo, o outro ganha significado diferente, ele passa a ser um autor de uma história conjunta, planos, objetivos, metas passam a ser em torno do casal e por fim chegamos a velhice e ai o outro definitivamente passa a ocupar o lugar de companheiro, estar junto no sentido mais ingênuo da palavra, apoiar-se, não se sentir sozinho, nessa fase o desejo continua ali, mas sentir a presença do outro é mais importante que o sexo em si ou que o beijo na boca e momento em que grande parte daqueles planos e objetivos já foram concretizados. Ah, eu amo o amor e todo estado de graça que ficamos quanto estamos enamorados!!

Enfim, acabou o fim de semana, as lembranças vão comigo, creio que para sempre, por onde eu for e claro enquanto tiver memória. Alias, preciso me desculpar de uma besteira gigante que eu disse. Em uma fase bem rebelde e um pouco sofrida eu pensei que a solução seria perda de memória, dar um restart na vida, iniciar do zero. Eu estava tão presa naquilo, tão egoísta que só olhava na direção errada. Hoje depois de tudo passado, eu me pergunto: “E se não tivesse memória?” como eu iria relembrar ou guardar tantos momentos ótimos e tanto carinho que a mim foi dispensado? Que se foda os percalços da vida e as pessoas que nos magoam. Quem perdem são elas, eu tô ótima, colocando os planos em prática e bolando novas ideias mirabolantes. Hahahahaha ***VIVER É BOM DEMAIS***!!!!!

BEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIJU


a foto ta feia, mas a intenção foi boa! rsrs

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Preciso desabafar....

Hahahahahahaha...começo muito bem meu post de hj. Saudades de escrever. Descobri que quando escrevo tudo aquilo que me vem a cabeça eu me sinto muito melhor do que se estivesse falando.
            No atual momento encontro-me no avião com destino a Campina Grande. Porque tão longe? O que fazer lá? Essas são as duvidas mais freqüentes, mas estou indo cuidar de mim e do meu futuro, o intuito é desvendar novos horizontes. Se der certo, bem senão amém, eu tentei. Agora me pego pensando na vida e nos últimos acontecimentos. Existe um turbilhão de emoções e sentimentos se agitando aqui dentro de mim.
            Recentemente despertou uma leoa que habitava em meu ser e que nunca havia sido acordada ou aflorada. Pois é... me sinto bem estranha por isso, conhecer um lado meu que nunca tinha sido desvendado. Porém, por falta de aviso não foi; Eu me acho uma pessoa super tranqüila de lidar, transparente nos sentimentos e nas emoções, perdoou muitas coisas, passo por cima de tantas outras mas de antemão já aviso, “por favor que isso não se repita” ou as vezes imagino uma situação qualquer e já dou o toque: “Oh, eu não tolero esse tipo de coisa”.
            Para concluir essa ladainha, dei a segunda chance,perdoei as primeiras mancadas, fui humilhada mas me mantive junto, passei por cima dos meus princípios, engoli todos os meus questionamentos (que dirá Cacau que me agüentou e viu q não foram poucos), abalei amizades, me anulei de muitas coisas, me doei, me entreguei, me joguei de cabeça e cai com a cara no chão. Doeu e dói muuuuuuuuuuuuito!!! Sim, fiz papel de otária, com direito a platéia. Já bateu o inicio do arrependimento, mas logo ele foi embora. Ah, sei lá. Eu quebrei a cara feio, mas fui eu mesma o tempo todo. Não menti para agradar ninguém, nem amei da boca pra fora. Eu me permiti viver tudo isso. Hoje eu estou magoada, triste, muito triste. Desejando tudo de pior pra quem me faz sentir assim, mesmo sabendo que isso fará mal a mim mesma. Mas não consigo disfarçar e no momento nem esquecer. Eu sei que passa... e vai ficar tudo bem. Estou pronta para me apaixonar de novo,creio que dessa vez o pé no freio vai ser mais intenso. São ações e reações, coisas da vida!!
            Mudando de assunto total, a faculdade está acabando e agora é de verdade!!! Hahahahahahhahahahaha Não existe uma palavra ou um sentimento que expresse esse momento, que defina isso. “EU CONSEGUI”!!!! Entre trancos e barrancos cheguei lá... Fechando um ciclo, abrindo outros... Sai a menina e dá lugar a mulher. Ou simplesmente a lagarta virou borboleta!!!
Obrigada papai do Céu.... beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeijos

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O Final Feliz...

Garotas aprendem muitas coisas crescendo:

'Nunca tente se auto proibir.. e um dia encontrará um cara maravilhoso e terá um final feliz.'

Todo filme que vemos,

toda história contada nos implora para que esperemos a reviravolta do 3º ato, a inesperada declaração de amor, a exceção à regra.

... Mas, às vezes, nos focamos tanto em achar nosso final feliz,que não aprendemos a ler os sinais.Como distinguir os que nos querem e os que não? os que ficam e os que vão embora.



Talvez esse final feliz não inclua um homem incrível.

Talvez seja você, por conta própria.. catando os pedaços e recomeçando, se guardando para algo melhor no futuro.

Talvez o final feliz seja apenas seguir em frente.

Talvez, o final feliz seja fazer isto: passando pelas ligações não retornadas e corações partidos, por todos os erros e sinais não vistos, pela dor e vergonha..

Nunca perca a esperança.