quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Quando me tornei mãe (Sem ser)

Há alguns dias tenho vivido problemas gigantescos e situações as quais nunca me imaginaria passar. Diante disso parei pra TENTAR entender o porque de algumas situações e porque comigo. Passei a refletir sobre a vida adulta e as bagagens que ganhamos com ela. É surpreendente nos olhar nas diferentes fases da vida. Nas reuniões de pais, procuro explicar á eles o quanto cabe a nós, adultos desenvolver e capacitar as telas e branco que nos são entregue (nesse caso, trata-se das crianças).  Eles são tão puros, tão ingênuos, tão espertos, tão amáveis, tão fortes, tão originais que pensar neles como tela em branco, nos move a querer fazer desenhos cada vez melhores.

Todas as vezes que paro para pensar nas escolhas que fiz ao longo da vida, descubro que a mais certa foi estar cada vez mais perto e presente na vida dos meus pais e ter vindo trabalhar com eles. E dai digo, quando me tornei mãe. Eu me sinto uma leoa. Estou sempre com eles e pra eles. Vejo-os crescer e evoluir enquanto seres humano. Costumo dizer á eles o quanto o nosso amor multiplica quando dividimos. Serão o motivo de eu ficar ou voltar todas as vezes que parar pra me questionar. Não posso pensar na chance de serem mal tratados ou menosprezados. Acredito que serão adultos de uma geração mais humana. E que juntos vamos chegar longe e ensinar muitas coisas um pro outro. O meu melhor á eles, o que eu puder pra eles. Minha melhor escolha. Me pego pensando de quando for o meu, quando chegar a minha vez de trazer telas em branco pra esse mundo louco.