sábado, 7 de outubro de 2017

Reflexões sobre amor


Que eu me apaixonei por uma pessoa confusa e inconstante já não é mais novidade, o que é novo é o fato de eu conseguir olhar a situação de fora e refletir sobre se apaixonar.
Recentemente acompanho alguns amigos/colegas/conhecidos em seus respectivos envolvimentos e percebo o quanto as pessoas estão perdidas em si mesmas. Percebo o quanto tem gente que não sabe o que quer e por medo de solidão embarcam num romance imaginário ou fictício. Observo também as relações doentias e de co-dependencia que estabelecem e cara, muito me preocupa! O amor é leveza, o amor é paz, o amor é cumplicidade, é doação. Quando passa a ser solidão, dedicação de uma só parte, desgaste, briga, obrigação, deixa de ser amor e passa a ser prisão, doença, insistência. Tudo que se faz por obrigação se torna chato e pesado. Quando alguém precisa lembrar pro outro que existe, não é escolha, é desespero!  A pessoa que gosta de você e quer estar com você, ela vai estar. Não vai ter tempo ou agenda que lhe prenda, porque o abrigo dela é o seu peito e o dia que um não puder ir o outro vai dar um jeito de vir. Amor é troca, é colo nos dias pesados. Falta respeito e leveza nas relações, falta empatia.
Rola uma puta confusão nisso, as pessoas estão banalizando o amor e comparando a sexo e não são iguais. Amor é além, é escolha, amor é dormir em paz e feliz porque aquela pessoa existe e optou fazer morada em você. É encarar as adversidades do dia a dia certo de que o outro vai ser a recarga da bateria por si só. Amor saudável é aquele que flui sem regras, sem vírgulas, sem script. Outro caos é achar que quando vira casal, deixa de ser 2 e passa a ser uma coisa só e não!!!!! Pelo amor de Deus não... são 2 pessoas! 2 mundos! É importante saber que todos temos bagagem, todos temos sagrados. Enfim... o amor está se perdendo, principalmente o próprio. Os relacionamentos estão se tornando prisões. As pessoas estão se tornando umas robôs e outras escravas de ego alheio. Muito triste.  Vale refletir sobre nos e o que queremos ou quem somos, chega de entrar na bagunça do outro e sentar pra assistir a zona alheia ou achar que temos culpa ou temos que organizar o que é do outro. Por mais carinho dado livremente e por mais leveza nas relações. 

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