
Essa TPM veio amarga… Pesada… Talvez intolerância ou um querer maior que uma
compreensão. Mas ela passa, acaba, a gente fica… Tipo uma caneta e um papel,
tipo poesia escrita e não lida, ressignificada. Problema seu se você quis pra
ontem, problema seu se você escolheu esperar, problema seu digerir isso agora,
mesmo que esse “seu” seja de você mesma. Nem todo mundo vai estar no mesmo
momento que você, nem todo mundo vai priorizar você, mas você precisa olhar pro
todo e entender que todo fim traz um recomeço, que você idealizou coisas que
foram criadas por você, então estabeleça uma trégua, pega o papel e a caneta e
reescreva, mude as personagens, refaça o tempo, só não para, não desanima. Você
sente muito, e esse muito é de intensidade mesmo, então levanta a cabeça, digere
isso, errar faz parte de acertar, não tentar é não viver, segue… vai passar, vai
alinhar, para de fazer as malas, para de querer ter respostas, silêncio é
resposta. Fodam-se as compreensões, fodam-se as justificativas, fodam-se os “bem
querer” regado de quando der e foda-se você também. O bilhete de amor perdido no
vento, vira a página, levanta a cabeça, escreve de novo. Tudo passa.

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