sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Todo fim, um recomeço




Essa TPM veio amarga… Pesada… Talvez intolerância ou um querer maior que uma compreensão. Mas ela passa, acaba, a gente fica… Tipo uma caneta e um papel, tipo poesia escrita e não lida, ressignificada. Problema seu se você quis pra ontem, problema seu se você escolheu esperar, problema seu digerir isso agora, mesmo que esse “seu” seja de você mesma. Nem todo mundo vai estar no mesmo momento que você, nem todo mundo vai priorizar você, mas você precisa olhar pro todo e entender que todo fim traz um recomeço, que você idealizou coisas que foram criadas por você, então estabeleça uma trégua, pega o papel e a caneta e reescreva, mude as personagens, refaça o tempo, só não para, não desanima. Você sente muito, e esse muito é de intensidade mesmo, então levanta a cabeça, digere isso, errar faz parte de acertar, não tentar é não viver, segue… vai passar, vai alinhar, para de fazer as malas, para de querer ter respostas, silêncio é resposta. Fodam-se as compreensões, fodam-se as justificativas, fodam-se os “bem querer” regado de quando der e foda-se você também. O bilhete de amor perdido no vento, vira a página, levanta a cabeça, escreve de novo. Tudo passa.

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